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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quase


e não é doce quando ele chega
lábios carmim de enfeitiçar cirandas
das estrelas que pinicam as quinas
do ventre cintilando de sins

e não é pleno o abraço do olhar
que rasteja sobre o puríssimo
corpo que suou uma manhã
aberta
alvoradas alvoroçadas
no peito que não murchou

e não é real a bolha invertida que
ilumina inchaços do centro rarefeito
silencioso
desbastando assim
imprecisamente o quociente
conta dos rosários presos entre
os dentes das orações que moram
nos olhos verdinhos dos versos

e não é presente o encanto das
línguas primitivas que trançam
os segredos dos beijos dos sexos
dos idiomas dos nexos dos espelhos
que maduram a singeleza mitral
das carnes esfomeadas pela fisgada
do afeto que macula as unidades
delicadas
dançantes em germinal
universo

Um comentário:

  1. Mis saludos desde Santiago de Chile, un agrado leer-mirar tu espacio de comunicación, cultura y poesía, un abrazo afectuoso

    Leo Lobos

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