os cavalinhos estão lá
galopando pelos atalhos
arrazoados dentro dos sinos
apenas
hinos por fora dos idiomas
sem rédeas
no coágulo que incha
senãos
relincha o fogo dos dias
que perdem o azul
de girar
não
o futuro preterido
é um coice no tempo
imperdoavelmente
se
ia de trotar pelos prados
bradando as ferraduras
às noites de correr segredos
somentes
dos dedos atrevidos
às patadas lilases
que pousam nos quases
quasares
azares pequenininhos
são roubos sangrando
desejos
!!!
melhor que não fosse
de beijo
mas de cavalinhos
Caramba,
ResponderExcluirtexto fenomenal. Saudades de suas palavras.
agalopada minha!
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