dor sempre passa
casca que descasca
máscara
mas cara...
pele mascando a vida.
revidar com língua
pra fora a goma
insípida que adorna
fundos de bancos esquadrias de ônibus
e sorrisos...
entre molares
até soltares
toda rima todo gosto
e despencares
como gozo
nas calçadas em que ouso
mais
pisar pisar pisar:
Há manchas que se desmancham outras que ficam perpetuadas no corpo e na alma e essas se aplicam à poesia de Beatriz Bajo...ela semeia os seus versos em qualquer superfície onde há areia se faz sereia onde há terra trava uma guerra contra a aridez das pessoas e objetos onde não há asfalto salta do carro e assume a diligência e doma os cavalos intrépidos e conquista novos territórios
ResponderExcluirqueridão...suas palavras são um escândalo!!!
ResponderExcluirbeijo no verso dos seus olhos
Colada ao sapato pelo passo desatento a rua me retém.
ResponderExcluirAsfalto quente que me mastiga a borracha dos saltos, cospe-me fora, que já perdi toda a doçura.
pele mascando
ResponderExcluirmáscara escondendo
tudo o que é a Vida.
muito bom poema, amiga!
Jorge
Roberta, agradeço a visita! ;)
ResponderExcluirJorge, querido sumido, um beijo que abraça! obrigada