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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

têmpera

ela roga entre escândalos dos sândalos
que exalam de seu rosário
raízes misericordiosas que se enovelem
por todos os segredos
tato intacto alma nua concreta pra ele
a cintilância que se curva ante o amante
todo despertar é fiança enfiando-se
na agulha do tempo desfeito de amor
aço da têmpera costurada
de esperas

4 comentários:

  1. poema-heresia cujo perfume exala pecado,
    alegria.
    b
    delamancha

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  2. Anônimo3:54 AM

    bom hein :)

    beijosbeijos,
    G

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  3. Tempero da alma, têmpera – o que a alma tem de pera e pecado transborda no cesto… maçãs…

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