foto: Ana Gotz
lambe-a inteira pra sempre
morde sua liberdade
entre as arquiteturas versificadas que construírem
de aço e pó
come-a com a farinha dos dias
caídos da mesa
mas não venhas beijar minha boca
salivada pela tinta fresca das horas
extraordinárias
pra enrijecer teu poema concretíssimo
tinta fresca das horas...é como se espirasse Miró numa tela de Mondrian!Belo verso que subverte o tempo e se diverte com o seu próprio destino!
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