foi exatamente isto que andei fazendo nos últimos tempos...mais do que nunca.
acompanho amigos aqui, muitos leitores vorazes...
a leitura, quando se faz, também se dá por dentro.
no entanto, é preciso ouvir o grito silencioso do eu que se esvazia na vida...
tenho acompanhado minha vida mais atrás de mim, mais profundamente...acho que há algo nascendo ininterruptamente e que não nos damos conta...
penso que o amor é avassalador porque acaba com o ego (como diria Marcelo Ariel), a gente deixa de viver, vivendo...
o amor não é paciente, nem deixa a gente bondosa, nem nada suave...o amor é um caixote numa onda (que a gente quer que seja pra sempre)
ele apaga a gente, dilui, faz a gente escoar pro outro...
minha vida tem sido esse derramamento sobre os outros - os amados.
essa distância de mim, aproximou-me ainda mais do que sou...
uma loucura líquida e grossa entornada sobre...eles
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