o que vejo tem peso de semente
fruto de girassol sabor amarelo intenso
de não admirar sem promover incêndio
Ahh..não sei....
se mente é porque cai pra dentro
e então vira outra coisa...
primeiro enigma calha antes de chover...
nova substância que se compromete com a distância, a ânsia, a mistura
plenitude é palavra grande demais
fragmentiras é o que melhor veste em perder o receio
reste, de terreno quase oco...
broto risco em se raiando pelas costuras duras do que se corta
e é pavimento de lorotas
é centeio, é meio
acarpetando o cimento...si si...ciumento
de U bem fundo, curvado de ladrilho
mais barro pra sujar gemidos que voam pelas janelas abertas de frias molduras
lamentos cingidos em coroas de boda maculada
desdoirando varreduras ao maior desequilíbrio de bambear
em trapézio os nublados desejos tão musculosos
convexo nupcial, nudezes de folhas desiguais
paralelas nuances de franco grão
inclinação exclusiva à fertilidade embrulhada
enevoada miragem (in) vertida ao papel tingido
sangrado, singrado, sim grades de cálice a ser bebido.
fruto de girassol sabor amarelo intenso
de não admirar sem promover incêndio
Ahh..não sei....
se mente é porque cai pra dentro
e então vira outra coisa...
primeiro enigma calha antes de chover...
nova substância que se compromete com a distância, a ânsia, a mistura
plenitude é palavra grande demais
fragmentiras é o que melhor veste em perder o receio
reste, de terreno quase oco...
broto risco em se raiando pelas costuras duras do que se corta
e é pavimento de lorotas
é centeio, é meio
acarpetando o cimento...si si...ciumento
de U bem fundo, curvado de ladrilho
mais barro pra sujar gemidos que voam pelas janelas abertas de frias molduras
lamentos cingidos em coroas de boda maculada
desdoirando varreduras ao maior desequilíbrio de bambear
em trapézio os nublados desejos tão musculosos
convexo nupcial, nudezes de folhas desiguais
paralelas nuances de franco grão
inclinação exclusiva à fertilidade embrulhada
enevoada miragem (in) vertida ao papel tingido
sangrado, singrado, sim grades de cálice a ser bebido.
18:58h
05/09/2007
05/09/2007
Um jogo de possibilidades, de sentido inextricáveis na incontinência de palavras; adoro essa incerteza, esses devires-palavras se metamorfoseando; realmente um poema pra ser ruminado
ResponderExcluirconcordo com o amigo acima, "poema pra ser ruminado".
ResponderExcluirMuito bom, quase uma prece.
Gostei do novo layout do blog, o que confirma seu bom gosto visual-estético. Quanto ao poema, é denso, belo e hipnótico em seus versos vigorosos
ResponderExcluirUm poeta do que não é óbvio (e é).
ResponderExcluirDeve ser um encanto.
A propósito: eu sou ela.
acarpetando o cimento....
ResponderExcluirciumento...
lindo Bia.
já disse que teu jogo de palavras me deixa embasbacada.
;D
beijo.
Como sempre, grande texto.
ResponderExcluirverdade: como nao te "admirar sem promover incêndio"? entao, te bj
ResponderExcluirBia!
ResponderExcluirolha só, babe:
queria dizer que as "Mulheres sob Descontrole" têm, agora, um divã novinho em folha!
http://mulheressobdescontrole.wordpress.com/
Aparece por lá!
Beijos!
Fantástico... não sei se elogio mais a imagem ou poema...ambos sublimes.
ResponderExcluirParabéns.
Um grande abraço
Querida,
ResponderExcluirComo são intensos os sentimentos que desfilam tua poética!! Vez ou outra, é preciso arrebatar a existência.
Um beijo grande!
PS: Obrigado pela visita à DIVERSOS AFINS!! Seja sempre bem-vinda!
Bia, não entendo nada do riscado e você bem sabe disso, mas aceite a visita de cortesia desse ignorante.
ResponderExcluirBeijo,
Fernando
Videre in vitro, vide vitro, viso isto: diga vitro, digo vitra visto, digo vida... vista, is... tô, ver in vitro, isso soe viso, soa visa, sua vista; digo, soa vida...sua vida.
ResponderExcluirSe assim posso comentar.
Vim agradecer-lhe as palavras dirigidas à minha trama e acabo agradecido por você; quanta força e beleza nessas palavras, Bia!!!
ResponderExcluirquem bom que vc. anda por aí desvendando o rumo de tanto sentimento, que bom!!
Bjs!!
O layout tá lindo, a poesia também. Saudades, saudades daqui. Um beijo muito grande, linda.
ResponderExcluirola, denovo atraves da lasanha, vim ate aqui, tbm divido espaço com vc por lah, rs gosto da força e combinações da sua escrita, rs... quero tbm convida-la a conhecer e participar dos nossos trabalhos que estao sendo construidos por aqui, se puder visita nossa pagina, mande sua sugestao, seu texto, sua vibe...
ResponderExcluirdesde já agradeço a atenção que sei que dará...
um grande abraço
Lindíssimo texto poético, recheado de sementes e seivas, onde os grãos germinam em mil e um sentidos, saberes e sabores!... Adoro pousar em teu jardim e me deliciar com a delicadeza de tuas construções inspiradas, Linda! Beijos alados.
ResponderExcluirOi, Beatriz,
ResponderExcluirvisitei o site e o blog e gostei muito de ambos. Gostaria de ter mais tempo pra ler as matérias com calma mas infelizmente acabo tendo que fazer visitas rápidas porque o trabalho - em especial este ano - tem sido uma coisa maluca.
Você é de Londrina? Ou é do Rio e está morando lá (aí)?
Adorei a foto da chuva no vidro, do blog, e a proposta do site (propositiva, como está dito lá). Legal também você ter colocado o vídeo da Clarice (aqui não deu pra ouvir direito, o som não estava bom, mas acredito que seja
limitação do meu computador).
Parabéns mesmo! Valeu!
Beijos,
Flávio Carneiro
E vai a Bea Bajo mostrando suas novas peças.
ResponderExcluirSaudades, querida.
Beijos!
resumo a estas palavras minha leitura e privilégio de le-la: excelente!
ResponderExcluirTALENTOSA BIA...
ResponderExcluirA poesia circula por entre as veias tuas
Cataclisma de miríficas metáforas
Em vôo calmo
Rumo a um céu de Ícaros que se vingam e revivem anjos
Pressinto devaneios estes Inesperados
Solidão e amor de teus versos
Provocam-me
O reencontro da flor rosa-lume
Sensação serena que é flor
Enraizada no relicário sensível
Da beleza
Cujo mundo desabrocha somente
Aos afortunados
Eis a revelação tua
Cristalina
Qual pétala plena codinome poesia
Em tal bruma me perco.
E desde então persigo-te, Embriagado.
Dreco Ramos