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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Nota de fim


Notas de fim:[*]
Local.

f Devia ser s.ubstantivo m.asculino que endurece e oferece os remates aos cantos. Mas não há disfarces às quinas sem substância/ estrangulada do que seria o centro./ Madeira boa para aparar o que termina, mas ordinário é o raso que não se apóia e roda roda roda meio da página sem pé sem estampa sem inferência.
[†] s.ubstantivo f.eminino. Mancha borrão nódoa mácula cicatriz vestígio
[‡] maybe lembrança confissão esclarecimento
[§] ária em sigilo
[**] Formato de número:
[††] Marca personalizada:
[‡‡]
[§§]
[***] Iniciar em:
[†††]
[‡‡‡]
[§§§]
[****]
[††††] Aplicar alterações:
[‡‡‡‡] .



_______________________________

[*] Sabe o que acontece com você no tempo da delicadeza?
[†] No que se converte em... que seria
[‡] O que me chama e chama do ente
[§] Lavanda nos olhos infames
[**] ínfimos
[††] É o que se parte como o vento na alma do medo
[‡‡] Que alcança o tempo da idade mais certa
[§§] Que enruga o que dorme no ventre
[***] Do que nunca veio entre os labirintos
[†††] Cabelos longos do cometa que foi engolido
[‡‡‡] Assim como a bala soft vermelha
[§§§] Incorruptível que compõe o sol da mandala
[****] E se põe no que cala
[††††] Entala
[‡‡‡‡] Útero









________________________________

f podia ser rodapé

5 comentários:

  1. Anônimo2:21 AM

    em delicadeza
    manchei
    cantei estrangulando
    em mim seu canto
    engolido pelas rugas
    falsetadas
    num sorriso meu
    ao verte
    corrompendo
    sua forma
    num incorruptível rodapé
    que eu escreveria
    de certo
    como você.

    amo-te,
    neste salto intrépido,
    ainda mais.

    minha Bela Lind

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  2. MUITO BOM.

    UNIÃO PERFEITA DE EXPERIMENTALISMO E ORGANICIDADE POÉTICA.

    PARABÉNS.

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  3. Anônimo7:38 PM

    Acho que li este poema na UBU. É ótimo!

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  4. na alma do medo acompanhei seu glossário...

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