polaridades nas línguas indecisas/ polaroides em
gravidezes negativas/ ampolas de translúcidas fissuras/ costelas frias flutuantes
// para a armadilha do dia/ abotoadas no relâmpago do dizer/ douraduras afrouxadas
pela fivela/ vestida daquela mania distraída// para quarar peitos aquarelas/
pincéis aos dedos sem anéis/ por fora dos fios da neblina/ purpurina deslizada
na carcaça amolecida// que se assanha mata mina/ véspera do ocaso estremecendo
manhãs/ entre os dentes quebrando avelãs/ talismã de desencanto e pranto
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