Miró, "Constelación: Despertando al Amanecer"
uma velha quebrava galhos
curvada como uma árvore imensa
tocada de amarelo pressentir
sob densas nuvens escarlates
enquanto pelas ruas nubladas folhas corriam
de pó e pólvora abaixo dos pés vermelhos
atados nas sandálias de flores
trabalhadas com couros e cores
de espantar levemente os segredos
milongas pelas saias amarrotadas de sol
e sal dos dias entardecidos não escolhidos
uma estátua encolhida branca e nua
no quintal dos ventos rosados
primavera@londrina
amor-botão em perfume
menina mineral beijando
lápis-lazúli
com grãos nos seus olhos
vagalumes
Nenhum comentário:
Postar um comentário