mala
de versos cantados em portos inseguros
ecoam
vozes-portais claríssimas
ela
parte
persegue
um desejo estendido pela imensa JK
caindo
em frente à rotatória espirais arcanos
escola
e lanchonete aladas,
sol
aprisionado
ilha
de sinais amarelos
desaprendedora
arela-se
o desejo
é uma pluma selvagem assoprada
querubim
carregando sins por dentro dos sinos
audíveis
aos distraídos
sorrisos
motorizados nos trilhos inéditos dos desencontros
mastigando
adversidade
advérbio
na cidade imóvel em que correm suspiros
ruas
engravidam de cruzamentos assustados
Higienópolis
é meu cata-vento
brincadeiras
de amanhecimentos
toda
alvorada nela
foi dormida
no colo do tempo
aconchegado
entre poros abertos
esperando
sem guarda-chuva
as
uvas dos pâmpanos
vindas
a serem bebidas sem taças
vinhos
pelos vincos, pelos vínculos
anteriores
rios inveterados
vertendo
dias invertidos sobre a pele
em flor rebentada de maduro
sabor
Belíssimo, querida amiga!!!
ResponderExcluirUm abraço português!