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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

tudo culpa do quase


crisântemos em cântaros
no meio do dia
duros quasares
ventos cegos

verão

alfinetes
mudas
brancas
amarelas

vermelhas que li aqui
lilás pra cima do entendimento
flor e cimento
roxo rochosas
salmão pra mão aberta

flor de corte
flor de vidro
entre os dentes
a boca sendo tua

entre a mudez
e a nudez do ensejo
desejo
de segundas estampas
pisadas alhures

até a flor cair
por entre os fios
dos cabelos
embaraçados
das distâncias

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