os corpos rasgam os sonhos
descortinam mãos as peles despertadas
pelo satélite ceifando a abóbada celeste
transpuseste enfim luminares
um raio se desprende da vida
um uivo atravessado no tempo
uma lua despenca do vão da janela
cai plena sobre a cama das fabulações
ele coloca sua cabeça sobre a lua
acaricia a lua
beija a lua
e diz com aquele meio sorriso
tantas vezes devorado:
ainda estamos dormindo
ainda estamos dormindo
ResponderExcluirainda estamos prenhes
do sereno despertar.
jorge vicente
Belo e apaixonante poema, Beatriz! Imagens que cintilam, letras que uivam, linhas que escorregam entre os desvãos do texto, transbordando de encanto lunar! Beijinhos alados!
ResponderExcluirLindo, muito lindo!
ResponderExcluirLindo, muito lindo!
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