19jun2007
Rio que lacrimareja
estrangulado direito do mar
partido
com inveja de mar ido
que fica salgada saudade de
mergulho antigo
dor em que se afoga o afago
já não mais doce desejo de lago
a maré morte ondulada de raso
coágulos aguados nas veias
que enterravam mentiras de areias
pilhérias de misérias cadentes
deslavadas esperas de fundo
em bancos carcomidos de tempo
estrangulado direito do mar
partido
com inveja de mar ido
que fica salgada saudade de
mergulho antigo
dor em que se afoga o afago
já não mais doce desejo de lago
a maré morte ondulada de raso
coágulos aguados nas veias
que enterravam mentiras de areias
pilhérias de misérias cadentes
deslavadas esperas de fundo
em bancos carcomidos de tempo
abr/2007
me senti mareado pela sonoridade, e enxerguei esse rio se corporificando de vitalidade sangüínea. Sabe jogar com as palavras lindamente, mto bom!
ResponderExcluirSuave veneno...
ResponderExcluirMuito bom.
Um abraço.
Soronidade excelente, bem construída. Essa parte é a melhor "se afoga o afago / ..doce desejo de lago"
ResponderExcluirMuito belo.
Até mais!
Lembrou-me um sax sangrando numa madrugada de fumaça mareada. Muito bonito.
ResponderExcluirTem um convite para brincar lá no Reflexões.
ResponderExcluirUm abraço.
Olá, Linda, muito bonito o poema. Tem um fluxo interessante, que parece não querer parar!
ResponderExcluira placidez da corrente
ResponderExcluirme aprisiona
esse meu desejo de corredeira
só pode acabar em pororoca
Olá, querida. Indiquei teu blog para a lista de Sete Maravilhas da Blogoesfera. Veja a lista lá no meu blog. Beijinhos alados!!!
ResponderExcluirme deu uma tristeza boa...
ResponderExcluirque delicia...
Que lindas suas poesias e contos...
ResponderExcluiramei seu blog!
Parabéns!!!
Veja meu conto "Barranco Branco" na Garganta...
você pareceu o mar,
ResponderExcluirsó que ainda mais jovem.
Boa sonoridade
ResponderExcluirgostei das imagens que criou no poema
sentir-me chegando à poesia
minha análise há de se limitar ha uma leitura atual da poesia, eu diria que se comparando com antonio cicero, carlito azevedo, claudia roquete pinto, vc ta no encontro da poesia dos anos 90 seculo xxI,
ResponderExcluirDe volta aos blogs amigos.
ResponderExcluirVocê continua ótima!
Beijos!