o beijo mais lambuzado
amedronta dizima as inserções
sem circunflexo o voo não alcança
o impulso, mas o infalível
feitiço de atravessar
a falta de air na vertigem
que des’espera era era era
na véspera da correspondência
de amores somam-se três aos
corpos abraçados pela última vez
umidamente
amoras que a maré levou
num suspiro intenso
onde mora a amora?
seria menos amargo
sabor preto
ainda insipiente
informação que não conserta
vitral da Consolação
oração de medida menor
mal cabida
vitimando os peitos
emboscados
nas pistas nas filas nas listas
papéis picotados
traslados de matéria
jamais decorada
ao resgate da parte
da par te
que parte
adiantada
já com senha
:
447
03:46h
12/06/2009
12/06/2009
Lindo.
ResponderExcluirUm abraço.
Oi, Beatriz,poema bonito e triste...quando puder, veja a "paisagem" lá no meu blog. Um beijo, saudades!
ResponderExcluir"a falta de air na vertigem
ResponderExcluirque des’espera era era era"
hehehe, é, grande viagem. []s
Uma trip poética. Amor & urbanidade se mesclam, sem delimitar o que é interno e externo, num caos habilmente construído.
ResponderExcluirBeijão.
Ricardo Mainieri
Estou confuso. Você é também a Linda Graal? De qualquer modo, achei fantástico o poema indicado (onde mora a amora?). Ele vai nos conduzindo pelos beirais, pelos meandros e nos lança na explosão final, surpreendente e reveladora. Parabéns!
ResponderExcluirAbração fraterno
Rubens jardim
oi linda beatriz: gostei muito... parabéns... beijão carinhoso do josealoisebahiabhzmg...
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