* de ANDRÉ ASSIS (querido e talentosíssimo amigo) - "Sylvia", lápis de cor e nanquim sobre papel, 2010. A Book About Death - MOMA - Wales, UK
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo.
Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
"Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas".
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.
E isso é tanto, que o teu ouro não compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão vasto
Não cabe no meu canto.
Júbilo Memória Noviciado da Paixão (1974) - POEMAS AOS hOMENS DO NOSSO TEMPO - XVI
Lindo, Beatriz! Muito...
ResponderExcluirE a ilustra do André é uma graça!
ResponderExcluirbjs
DUCA!
ResponderExcluir"Morre o amor de um poeta". Existe maior dor do que essa?