visitantes

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

continue


Nas costas dos outros
Álvaro Duarte - 15dez2006


continue

e estamos misturados nessa estória
a noite é que te colore em minhas horas acesas
assim flexionando o que é nosso

escute meus murmúrios de quase ouvido no vento de teus versos

o vento é instante que acena quando passa
não fuja, solte-o
sinta a bofetada no rosto
que estilhaça cristais

rasgo que alcança a verve

triture gelo
nada que se conserve

bom comer-se,
mastigar todos os pedacinhos da última foto
e vomitar margaridas



20/01/2008

10 comentários:

  1. vc já sabe o meu destino
    vc já sabe do que eu digo
    sempre
    o documento
    da rosa

    ResponderExcluir
  2. Beatriz:

    A contemporaneidade nos une, o urbano, o caótico dos sentimentos, o dark side da vida.
    Belo blog e um poema que espelha as ânsias de quem digeriu quase tudo e, ainda, é capaz de vomitar poéticas margaridas...

    Beijão.

    Ricardo Mainieri

    ResponderExcluir
  3. vi tua crônica na revista trapiches. bacana.

    ResponderExcluir
  4. Margaridas, vento, lindas imagens de atraente calor. Amei, como sempre =)

    ResponderExcluir
  5. Anônimo4:59 PM

    hum... o poema é bom!

    bjosss!!

    ResponderExcluir
  6. Feliz natal e um 2009 cheio de paz!!!

    ResponderExcluir
  7. Anônimo9:34 PM

    bom. muito bom. acho que tu não conhece meu blog: www.poesiaimoral.zip.net, entra lá. acho que tu vai gostar.

    ResponderExcluir
  8. Flexionando o que nosso...

    ResponderExcluir
  9. há qualquer coisa que por vezes nem sequer nos faz regressar ao passado, mas antevê, porém um futuro, que se não vier abrilhantado de fulgores e sapiências, que mascarado daquilo que não queremos mais, dos nossos despojos. Para Linda Graal, dum seu desconhecido

    Leonardo B.
    Bizarril / Castelo Rodrigo

    www.nalinhadasfronteiras.blogspot.com

    ResponderExcluir